Sobre o texto que não subscrevi
Na altura resmunguei e não assinei, primeiro que tudo porque não gostei da forma como estava redigido e porque o achei um bocadinho bairrista e provinciano. ...Da sua leitura, fiquei mesmo com a sensação (não sei se distorcida) de que só queriam uma cinemateca no Porto porque também há uma em Lisboa.
Sendo óbvio que há muito defendo o acesso de todos à arte (de maior interesse, nas melhores condições), acho muito bem que o Porto tenha um pólo da Cinemateca, ou qualquer outro organismo que possibilite/facilite o acesso ao espólio da Cinemateca Portuguesa (ou a uma programação de Cinema) do mesmo modo que considero importante que o mesmo espólio chegue a Seia ou a Freixo de Espada à Cinta, desde que haja condições mínimas para a projecção das películas em segurança.
Todo este caso da "Cinemateca do Porto" se envolve em episódios caricatos, dos quais o último de que tive notícia foi o ridículo comentário da ex-miss cultura (já lá irá uma semana, bem sei), do género "eu já tinha tentado, mas o Bénard da Costa é teimoso e egoísta...".
Talvez também eu esteja a ser teimosa. Talvez ainda assine...
Seja como for, era mesmo bom que pudéssemos, mais ou menos em qualquer região do país, assistir aos filmes exibidos na Cinemateca da Rua Barata Salgueiro (para não dizer "de Lisboa", como sempre digo, já que ela é "Portuguesa") e pelo mesmo preço!
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