arte no tempo : blog

A Associação Arte no Tempo tem por objectivo a divulgação da arte musical contemporânea através da promoção de eventos culturais, do incentivo à criação e à interpretação, da edição e da realização de actividades performativas.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Visões Úteis: Muna


Esta manhã!, o Visões Úteis estreia uma peça, que não é uma, mas duas (e, por isso, o dia começa cedo).
Pelo que se lê no site do TNSJ, Muna divide-se em duas versões: uma para crianças dos 4 aos 9 anos de idade e outra para maiores de 12 (quem tiver 10 ou 11 anos deverá, talvez, adaptar-se a uma das duas versões ...ou ficar em casa a ouvir música).
Poderemos deixar-nos contagiar por este projecto, criado a partir de "O Rei dos Elfos", de Goethe, até ao dia 29 deste mês, no Teatro Carlos Alberto (TeCA), no seguinte horário:

quarta e quinta-feiras: 10h30 e 15h00
sexta-feira e sábado: 15h00 e 21h30*
domingo: 16h00*
* versão para maiores de 12 anos

No mesmo site encontramos palavras do Visões Úteis:

"Muna é um projecto que, partindo de uma mesma concepção dramatúrgica, plástica e sonora, dá origem a dois espectáculos: um apresentado de dia e outro apresentado de noite; Muna para a infância e Muna para adultos. Exploramos aquele momento entre o sonho e o acordar, em que realidade e ficção se unem. O mundo fantástico que adultos e crianças partilham, mas percepcionam de modos diferentes. Todos os meios ao serviço do espectáculo (texto, som, luz, cenografia, figurinos e interpretação) desdobram-se em duas versões de uma mesma experiência.

Muna é o nome que damos ao que não sabemos designar, mas suspeitamos que existe. Muna é o território onde essas coisas habitam e onde a nossa lógica não se aplica. Muna é uma tentativa de definição daquilo que nos causa, simultaneamente, fascínio e medo. Muna é a energia que não vemos, mas cujas consequências sentimos. Muna não é observável nem mensurável, mas altera tudo à sua volta.

Nas duas versões de espectáculo, exploramos as reacções a Muna em idades diferentes. No que têm de comum e naquilo em que se distinguem: o medo, o desejo, a entrega ao mergulho, a fuga, a necessidade de domínio, a procura de um porto de abrigo... É esta ambiguidade, esta falta de um limite claro, que nos fascina e que encontrámos traduzida no poema “O Rei dos Elfos”, de Goethe, e no universo do ilustrador Júlio Vanzeler."

0 Comentário(s):

Enviar um comentário

<< Entrada