Suleiman Bakhit: animação do médio-oriente
Um dia, uma menina americana perguntou a Bakhit:
"Vocês têm uma Barbie árabe? Têm um Superman árabe? Têm heróis?"
Bakhit ficou em pânico. Sem palavras. Só pensava: "Oh, meu Deus, não temos super-heróis. Não temos cartoons árabes. Não temos as nossas histórias. Noventa por cento do que chega até nós vem do estrangeiro. Foi então que tive uma ideia, que nunca mais saiu da minha cabeça: preciso de arranjar heróis que sejam fonte de inspiração e de esperança para a juventude árabe. Quero ser o Walt Disney do mundo árabe, criar personagens fantásticas e uma Disneylândia, para mudar o modo como os árabes se vêem e os outros nos vêem."
Margarida Santos Lopes, in Público (29.05.2008)
Vale a pena consultar no Público (P2).
O mesmo caderno traz outro óptimo trabalho de Alexandra Prado Coelho.
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